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Morre o papa Francisco, líder que rompeu tradições e se tornou um símbolo de diálogo
O então o arcebispo de Buenos Aires, cardeal Jorge Bergoglio, celebra uma missa na paróquia e santuário de Pompeya em 26 de outubro de 2008, em Buenos Aires, Argentina (Foto de Ricardo Ceppi / Getty Images)
Primeiro
papa jesuíta e latino-americano da história, ele conduziu a Igreja Católica em
um período de grandes transformações
Um dos
papas mais carismáticos da história recente, Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, morreu nesta segunda-feira (21) aos
88 anos. Francisco havia ficado internado por 38 dias, do dia 14 de fevereiro a
23 de março, no hospital Gemelli, em Roma, em virtude de uma bronquite que
evoluiu para uma pneumonia bilateral.
Mesmo após receber alta, ele mostrava
sinais de uma saúde fragilizada.
No domingo (21), visivelmente
debilitado, o Pontífice chegou a aparecer na sacada da Basílica de São Pedro
para a mensagem de Páscoa Urbi et Orbi, deixando sua última mensagem para a
Igreja e o mundo. O papa faleceu às 7h35 desta segunda, pelo horário de Roma
(2h35 do horário de Brasília).
Em pouco mais de um século, a Igreja Católica teve nove papas,
incluindo Francisco, o último, que morreu nesta segunda-feira, 21. Nos últimos
cem anos, ocorreram fatos históricos envolvendo esses pontífices.
Pio
XI foi responsável por fundar o Vaticano. Karol Józef Wojtyla, o João
Paulo II, por exemplo, foi o primeiro papa não italiano em 455 anos. Já
Joseph Ratzinger, Bento XVI, renunciou ao papado em 2013,
algo raríssimo na história da Igreja. Enquanto Jorge Mario Bergoglio foi o
primeiro papa nascido na América Latina e o primeiro a utilizar o nome de Francisco.
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