Ex-peão de Mirassolândia (SP) dizia que fotografar o 'lobisomem' era 'fichinha' — Foto: Reprodução/TV TEM
Existem relatos de transformações em noites de lua, mas no Brasil a
crença mais generalizada é que o lobisomem se transforma na virada de quinta
pra sexta-feira. Além disso, durante a Quaresma (os 40 dias entre Carnaval e
Páscoa) eles podem se transformar todas as noites. Quando um menino nasce
depois de seis meninas, ele vira lobisomem se não for batizado pela irmã mais
velha antes da primeira transformação (com 13 anos). Esse lobisomem pode passar
a maldição para quem tiver contato com seu sangue ou for mordido.
Como não
existem lobos verdadeiros no Brasil, o lobisomem é aqui frequentemente
assemelhado a outros animais. Ele se parece com um híbrido de cão e porco, de
pelos escuros e patas da frente mais curtas que as de trás. Como também se
acredita em Portugal, o lobisomem pode mudar de forma dependendo do animal que
se espojou no local onde se transforma. Ele geralmente copia mamíferos comuns
em fazendas, confundindo assim as pessoas que estiverem por perto. Quando
transformados, os lobisomens comem qualquer porcaria, até mesmo cocô de galinha.
Quando voltam a ser humanos a vomitam.
Acredita-se que só atacam quem aparece
em seu caminho, mas podem querer perseguir os "pagãos", inclusive
bebês não batizados, visados já no período de gestação. Para ferir um lobisomem
brasileiro, existem dois procedimentos mais comuns: 1- Benzer a munição com
cera de uma vela usada 3 vezes na Missa do Galo. 2- Atacar com uma lâmina de
ferro ou de aço, pois isso força o lobisomem a voltar a forma humana. Em
algumas versões é preciso tirar apenas uma gota de sangue. Para curar o
lobisomem, é preciso furar o couro do lobisomem com o espinho de uma laranjeira
que foi plantada numa sexta-feira e/ou num cemitério.
Para descobrir a
identidade do lobisomem, deve-se oferecer sal, o que faz com que ele vá embora.
No dia seguinte, ele aparecerá em forma humana na porta da sua casa para pedir
sal. Na cidade de Mirassolândia, há muitos anos um peão chamado Osmar que
também era fotografo, afirmava ter fotografado um lobisomem no cemitério da
cidade de Nova Granada, na época o fato foi publicado em vários jornais e até
na TV, A dúvida é se a imagem é mesmo de uma fotografia
ou de um desenho. No entanto, naquela ocasião os moradores da região
acreditaram mesmo que seria uma fotografia do “bicho”.
Na cidade de Mirassolândia
o povo vivia assustado na época com um fato, a polêmica até se tornou caso de polícia quando
uma dupla de amigos se fantasiou de lobisomem para assustar os moradores da
cidade. "A máscara ficou apreendida no Fórum, mas eles foram absolvidos.
No dia, o juiz disse que foi algo que nunca viu e dava risada", E você acredita que existe o
tal lobisomem?
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