Prefeito Jean Vetorasso é o “pai” da maior crise financeira da história da prefeitura de Guapiaçu
Já passado mais de um mês desde as eleições municipais, que consagraram Carlos Cesar e Luciano da Vedagol os novos prefeito e vice-prefeito eleitos para a gestão 2025-2028 de Guapiaçu, as ações do atual prefeito Jean Vetorasso, que em pouco menos de dois meses se despede da vida pública, tornaram-se um banho de água fria e um verdadeiro pesadelo para a população da cidade. Destoando totalmente de suas empolgantes promessas de campanha, defendidas a ferro e fogo por seus apoiadores muito bem remunerados em cargos de confiança na prefeitura, bastou Jean Vetorasso perder as eleições para que, no dia seguinte, o desespero batesse à porta de seu gabinete e muitos dos serviços públicos de Guapiaçu sofressem cortes severos, com perda de qualidade e, sobretudo, alcance para atendimento a toda a população.
Ônibus escolares cortados, alimentação reduzida em áreas sociais, notícias de falta de medicamentos nas farmácias municipais dos postos de saúde, cancelamento da atividade delegada no município, que na prática reduziu o número de policiais nas ruas e, por fim, o aumento da violência na cidade, que culminou na última semana em um assalto à delegacia do município, com a moto da mesma sendo furtada. Todas essas notícias foram largamente divulgadas em jornais de destaque da região, entre eles a Gazeta do Interior. O motivo de todos esses cortes? Supostamente uma dívida milionária com diversos fornecedores da prefeitura, desde supermercados, oficinas, chegando até mesmo a empresas terceirizadas, entre elas uma que fornece funcionários para o setor da saúde do município, sobretudo médicos.
Informações preliminares de funcionários da atual administração, que pediram sigilo de suas identidades para evitar sofrerem perseguição política, o motivo do suposto rombo milionário nas contas públicas do município se deve à total incompetência de gestão do prefeito Jean Vetorasso aliado aos gastos exagerados que praticou no período da campanha eleitoral deste ano para a tentativa de sua reeleição, a qual se viu frustrada. Se confirmado, o atual prefeito terá cometido mais um crime, o de desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101), que visa impor o controle dos gastos da União, estados, Distrito Federal e municípios, condicionando-os à capacidade de arrecadação de tributos desses entes políticos. As punições para prefeitos que não cumprem a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) podem incluir: perda do cargo, inabilitação para exercer cargos públicos por 5 anos, cassação do mandato, detenção de 3 meses a 3 anos, reclusão de 1 a 4 anos e multa de 30% dos vencimentos.
As informações ainda são preliminares e, segundo bastidores, à partir do início da nova gestão, em janeiro do próximo ano, uma auditoria será realizada nas contas do município, para saber a extensão do estrago. O tamanho da dívida criada por Jean Vetorasso ainda é desconhecido, mas segundo fontes anônimas pode ser de 6 a 9 milhões de reais e comprometer todos os serviços públicos de Guapiaçu no curto e médio prazos. Tão logo tenhamos mais fatos sobre o assunto traremos ao conhecimento da população.
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